Dia 18 de junho aproxima-se o dia do orgulho autista, e sabendo que muitos lerão isto e não comentarão cá explano uma breve reflexão da autobiografia 'Confissões de uma Mente Autista'.
Qual mais importante, ser gay ou autista?
As vezes observo uma severa e improdutiva obsessão sexual de alguns sobre sexo, mais especificamente o homossexualismo, ou como se diz, transexual. Passam a maior parte discutindo se fulano é ou não gay como se fosse aquelas revistas inúteis de fuxico de famosos, quando se trata uma mera preferência sexual, mas como se isso definisse a qualidade do que fazem enquanto é o autismo que muitas vezes define. Estão a definir posições sociais? Sabendo que a orientação sexual é menos do que uma preferência alimentar, pois poucos homens transam três vezes ao dia ao contrário das refeições, me pergunto a utilidade de tantas divisões quando todos somos apenas humanos independente de negros, gays, asiáticos...
No entanto, igualmente observo a minoria dos autistas o qual pertenço, mas ai muitos dizem: "não se apegue a rótulos, o autismo não te define". Besteira, define sim! Enquanto o gay é apenas gay na hora do sexo, o autista tem a inteligência, qualidades e limitações definidas pelo autismo. O autismo define minhas manias, sinceridade, rotinas e preferências. Mas dai os mesmos dizem seja "curado" do autismo, rasgue seu laudo nem que seja para dar um outro inventado, pois estes já alegaram que pra "provar" que sou autista tem que ter exames, mas não pra inventarem um laudo depreciativo de "maluco". Me pergunto, afinal, se estes tem medo que seja autista por se sentirem obrigados a me respeitar ou não me respeitar, pois ambos não passam disso, discriminação. Sou autista e meu cérebro autista tem mais utilidade do que meu ânus ao contrário do que acham os desocupados.
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