O autoconhecimento é imprescritível para se ter autoconfiança e amor
próprio e, cientificamente o princípio da sapiência, você não pode amar
ou confiar em algo que não sabe, desconhecido, enigmático, misterioso,
obscuro, vago mesmo que eventualmente haja atração nisto por respostas, o
mesmo aplica-se a si próprio. Autoconhecer-se sobretudo é definir-se,
não deixar-se definir, assim como uma videira não pode dar laranja, ou
uma laranjeira uva pois pelo fruto conhecereis a árvore, você apenas
será o que faz não o que fazem de você e muito menos meramente o que
dizem de você. Afinal você não pode chamar um pássaro que voa de rato
pois é oposto a essência da natureza, assim alguém que defende de modo
integral e imparcial a lei como bandido. Ainda que haja forças atuantes
na sociedade se algo sobrepõe seu livre-arbítrio determinando suas ações
logo você não é culpado pois na escolha resiste o certo e errado e
consequentemente a culpa - algo o qual a esquerda está inclinada a crer.
Porém, há uma mescla de fatores e não um único fator de influência,
pois sempre há escolha na mais hostil situação nem que seja no conhecido
lutar ou voar (do inglês fight or flight) da psicologia.
Mas não é por um pombo cagar na sua cabeça que você será privada ou por um raio cair em você que você será para-raios, mesmo que te pisem isso não te torna tapete pois assim como numa nota de dinheiro seu valor não é determinado pela condição que é tratado. Ser vítima muitas vezes não é uma escolha, seja das circunstâncias ou da ação de terceiros, dos outros, mas isto não determina que você seja perdedor ou inferior a menos que você desista, pois continuar sendo vítima depende exclusivamente se você aceita passivamente ou toma as rédeas de sua vida e se torna protagonista de sua história ou se será um relés coadjuvante de si próprio pelo que os outros determinam. Liberdade exige coragem e deve ser tomada com firmeza e responsabilidade. Mas se for se conformar lembre-se que coadjuvantes nunca ganham o premio principal.
Mas não é por um pombo cagar na sua cabeça que você será privada ou por um raio cair em você que você será para-raios, mesmo que te pisem isso não te torna tapete pois assim como numa nota de dinheiro seu valor não é determinado pela condição que é tratado. Ser vítima muitas vezes não é uma escolha, seja das circunstâncias ou da ação de terceiros, dos outros, mas isto não determina que você seja perdedor ou inferior a menos que você desista, pois continuar sendo vítima depende exclusivamente se você aceita passivamente ou toma as rédeas de sua vida e se torna protagonista de sua história ou se será um relés coadjuvante de si próprio pelo que os outros determinam. Liberdade exige coragem e deve ser tomada com firmeza e responsabilidade. Mas se for se conformar lembre-se que coadjuvantes nunca ganham o premio principal.
Naturalmente que há sempre o risco, mas para se cair basta estar de pé
assim como para se morrer basta estar vivo, a única perda total é a
morte pois na vida você já nasce vencedor, pois dentre milhares de
espermatozoides você fecundou o óvulo. Ainda que num rio uma corredeira
te pegue se você não lutar a certeza é que se afogará ao invés de
agarrar-se numa madeira. Procure o meio, a moderação, não extremos, não
seja pessimista nem otimista, seja realista ainda que forças negativas
atuem para tornar a realidade má. Mas se você lutar e nada der certo
lembre-se do apóstolo Paulo, um dos cristãos mais perseguidos: "combati o
bom combate", pois sobretudo "somos mais que vencedores".
Trecho de 'Confissões de Uma Mente Autista' de Gerson Machado de Avillez.
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