Uma de minhas maiores inspirações, Lost, é sobre um território desconhecido do conhecimento, um ponto de conhecimento disputado pela ciência a exemplo da Dharma, por filósofos predominantemente iluministas a exemplo dos náufragos e sobreviventes com nomes de pensadores do período e por um séquito de fanáticos duma turba esotérica radicalmente atroz. A disputa atroz obviamente culmina na morte moral designada por Kant expresso na figura dos "outros" ou os hostis. Todos que exploram os encantos desse território do desconhecido acabam mortos ou corrompidos, demonstrando ser uma luta onde os perdidos são os que perdem a humanidade ou tentam encontra-la.
Similarmente temos vivido uma época o qual quando pensávamos que os maiores erros humanos estão sendo aos poucos superados voltam regurgitados do passado sob novas roupagens a exemplo do espúrio sofisma sob a alcunha do relativismo louvado através dos duplos padrões morais de hipócritas e extremistas como um paradigma quântico que desdenha mesmo de Shakespeare onde se torna possível “ser e não ser ao mesmo tempo" pelo direito da pessoa cometer crimes, mentiras e erros e estar certa, e quem não o faz ser culpado por mero “desvio de conduta".
O território da sabedoria não se domina pela ignorância e insensatez, pois estes como praga não passam habita-lo, mas a destrui-lo. Isto acontece, pois o troféu de quem deseja apenas dominar é o poder e o status, mas o troféu do desbravador que anseia o melhor e a descoberta é a verdade e a razão.
Como qualquer verme sua condição parasita apenas traz dor ao hospedeiro, tal como não exista bandido social e educado que agradeça pelo roubo como os incapazes éticos com minhas ideias num analfabetismo de filosofia moral. Mas os que nunca me superarão apenas serão capazes de igualar minha qualidade plagiado. Intelectos menores, incapazes de emancipar-se estão sempre fadados a morte moral.
Disso um novo contrato social é desenhado onde passo a ter medo de atacar, matar, estuprar ou assaltar alguém e ser processado por uso indevido de patente sem pagar royates para receber o selo de garantia impune dos que detém esse direito, inclusive de plagiar.
O mundo se tornou um museu político guiado por loucos que prenderam os sãos no hospício e condenaram o honesto a cadeia. Disso a realidade transitou ao absurdo do surreal tornando um pesadelo onde a ficção fantástica parece mais verossímil e coerente. Logo, desse veneno social destilo o antídoto ante o normativo do absurdo e a saúde do doentio através de contos que criticam tais condições como se fosse tudo um grande pesadelo irreal.
Lamentável fitar o passado e enxergar o futuro!
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