Tenho ideias progressistas defendidas por ativismo, mas não o suficiente para ser liberal, pois busco conservar a moral e os bons costumes o que faz de mim por um lado observador. Religiosamente digo e reafirmo que meu hobby literário não tem a pretensão de substituir Jesus como único salvador ou ser uma nova bíblia, mas alguns me culpam pela generalização mística a alheia, os mesmos que dizem ao atacar a raiz do problema ao expor a verdade de que somos bêbados. De nada adianta circundar o problema atacando apenas seus efeitos, é uma luta inútil. Não me culpo por isto nem pelo que fazem de meus textos.
O problema de determinados misticismos é misturar o mundano e secular
num sincretismo que torna o banal (quando não vulgar) "sagrado". Mas o
cristianismo de Jesus não se trata de sua "carpintaria sagrada", ou como
se um hobby e gostos pessoais meus definissem uma doutrina.
Não
sou anticristão, mas da maneira como alguns intrometidos gostam de
determinar o que alheios são, se me pegarem não garanto mais nada a
julgar pela maneira como controlam alguns. O senso comum e o raso permeia essas prerrogativas sempre apelativas a sofismas e falácias, quando não ofensas e ameaças. Mas não eu, defendo que a verdade seja dita ainda que proibida na invisível ditadura da ilusão. Mas eu apenas assumo pelo que digo e faço, não por terceiros que acham fazer por mim e de mim, já que não tenho feito nada de imoral, antiético ou criminoso nenhuma culpa no mesmo pode recair sobre mim a não ser pelo vil acusador, mas que por ser pai da mentira apenas incorre a calúnia.
Gerson Machado de Avillez
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