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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Editorial da Semana

Tenho ideias progressistas defendidas por ativismo, mas não o suficiente para ser liberal, pois busco conservar a moral e os bons costumes o que faz de mim por um lado observador. Religiosamente digo e reafirmo que meu hobby literário não tem a pretensão de substituir Jesus como único salvador ou ser uma nova bíblia, mas alguns me culpam pela generalização mística a alheia, os mesmos que dizem ao atacar a raiz do problema ao expor a verdade de que somos bêbados. De nada adianta circundar o problema atacando apenas seus efeitos, é uma luta inútil. Não me culpo por isto nem pelo que fazem de meus textos.

O problema de determinados misticismos é misturar o mundano e secular num sincretismo que torna o banal (quando não vulgar) "sagrado". Mas o cristianismo de Jesus não se trata de sua "carpintaria sagrada", ou como se um hobby e gostos pessoais meus definissem uma doutrina.
 
Não sou anticristão, mas da maneira como alguns intrometidos gostam de determinar o que alheios são, se me pegarem não garanto mais nada a julgar pela maneira como controlam alguns.  O senso comum e o raso permeia essas prerrogativas sempre apelativas a sofismas e falácias, quando não ofensas e ameaças. Mas não eu, defendo que a verdade seja dita ainda que proibida na invisível ditadura da ilusão. Mas eu apenas assumo pelo que digo e faço, não por terceiros que acham fazer por mim e de mim, já que não tenho feito nada de imoral, antiético ou criminoso nenhuma culpa no mesmo pode recair sobre mim a não ser pelo vil acusador, mas que por ser pai da mentira apenas incorre a calúnia.

Gerson Machado de Avillez

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