O raro livro demonstra hábitos e costumes de um povo pouco conhecido e que teria fundado a cidade de Pitah, praticamente incógnita na história. Lugar onde guardava os conhecimentos de Seths como herdeiros o livro traças as linhas de seus mestres, conhecimentos e monumentos assim como a lei única desta cidade magnifica. Os momentos posteriores são testemunhos dos sobreviventes e como fundaram a cidade de El-Kairo onde seria o Brasil e posteriormente traduzido em corruptela por Akator. Os relatos são incríveis e demonstram o estado mais puro do ser humano após a queda do Éden,.
Admoestações e apresentações do Livro de Pitah
1. No livro o qual atribui-se o destino secreto do povo encoberto pela injustiça, e perseguidos pela verdade, pois havendo Deus antes coberto uma genealogia a fim de algozes não lhe matarem, pois são os escolhidos os perseguidos.
2. Por quanto seus patriarcas estabeleceram Israel, mas estes filhos fundaram a Pitah carregado do designo futuro destinado a Seth e Seth ao futuro, carregados do conhecimento de Marchal.
3. Vejam porém que buscaram eles esconder-se do ódio daqueles criados para ira, mas seus olhos os alcançaram, e com o tempo espreitaram caminhos para lhes trazer o medo, a violência e a aniquilação, pois serviam ao Diabo e queriam se proclamar sobre a sua criação.
4. Os justos viveram do que plantarão e seus frutos eram sua identidade, e frutificaram naquela terra como um oásis em meio a aridez de abiose de onde vieram.
Os 12 mestres do tempo
1. Foram então estipulados 12 os guardiões do conhecimento de Marchal e a herança do futuro, com a fonte de Avila carregavam e instruíam aos seus a ciência e aos bons costumes.
2. Conquistem mentes e corações com a palavra da verdade, pois esta ciência é bela e pureza a kairos, pois os mentirosos conquistam apenas o engano e não o conseguindo apenas o medo e a servidão, diz um dos mestres guardião.
3. Assim eram os doze mestres daquele tempo sobre o tempo o qual contiam a ciência do firmamento como testemunha de kairos, e da coluna do Éden, a serem eles mesmos colunas da verdade no templo de kairos, en-marchal.
4. Os nomes de rabi eram: Melquezedeque, Ariel, Bar-Marchal, Ali Temol, Bar-enoque, Hazael, Gilo, Sednur el-Marchal, Croniel, Mispa, Barjeubá.
5. O santuário onde habitavam era Quedes e era como Sednur Meroz a estes que detinham o sacerdócio da verdade ante kairos.
6. Melquezedeque era o estipulado não linear onde cumpriu em temol o que era destinado por marchal em kairos, e dele as sagradas escrituras testificaram.
7. Ariel era o defensor de Zafon impedindo que intrusos transpassassem o tempo a temol ou marchal;
8. Bar-Marchal, fora criado desde tenra idade ao aprendizado de Marchal em kairos e se tornou mestre aos do povo.
9. Ali Temol, o mestre de temol o qual protegia as memórias dos seus e guardava suas culturas e tradições de justiça e temperança.
10. Bar-enoque o qual assim se chamou por ser herdeiro de conhecimentos de enoque sobre kairos e marchal.
11. Hazael, o qual o conhecimento apontava as variações do leste e protetor do elixir de kairos.
12. Gilo que ao lado de Hazael protegia o elixir de kairos e proclamava as variações do oeste.
13. Sednur el-marchal, filho de marchal o qual a genealogia não conta, e com ele a herança de kairos do qual era protetor.
14. Croniel, protetor da linearidade e guia Ariel e dos que defendem Zafon, antes era um Hezrom a sobreviver a sama.
15. Mispa, protetor e profeta do noroeste e sudeste, instrutor dos mestres das variações de Marchal.
16. Barjeubá, o qual protege o nordeste e sudoeste e junto aos demais mestres sopram aos quatro ventos do mundo, assim como os que forjaram as 12 horas e doze meses em tributo as doze tribos.
17. Assim todos eles eram homens de fé em sua ciência, pois o firmamento os confirmavam com sinais estipulados por seu patriarca Seth, a floresceram eles como a flor rara do éden a indicar cada uma das direções no tempo.
A cultura de Pitah
1. Assim o povo comia o que plantava, e não caçava o que não comece ou o que não necessitasse, e produzia muito, e produziam artesanato, e vasos, tecidos e artes e os 12 mestres livros como este a serem lidos diante do povo a instruí-los a sua conduta.
2. Com eles traziam sementes de muitos cantos e todos anos enviavam 12 homens as 12 direções irem procurar cultura, conhecimentos e novas sementes, e tinham eles uma ciência de Noé para realizar navegações.
3. Conforme seus estatutos todos gozavam de reconhecimentos conforme suas aptidões, e dos próprios frutos de suas habilidades de modo que entre eles não havia o pobre e aflito, não havia trabalho não pago e esforço sem merecimento, pois em Pitah habitava a justiça e Marchal lhe era consequência por fruto.
4. E os delitos que sendo raros eram penalizados mediante sua lei que antecedeu a de Moises e ela era apenas uma: se o seu fruto for mal, mal será seu pagamento, sendo bom, bom será seu pagamento, não sendo seu, pagar deverá, não havendo fruto, será ceifado pelo tempo.
5. Formidável era uma lei simples aplicada com a simplicidade que somente uma sabedoria do tempo poderia conceber, pois o fruto era consequência, e a semente a com causa ante o solo que era o tempo. Somente quem produz conhece o valor que tem seu próprio fruto.
6. Assim os 12 mestres julgavam com equidade os seus por esta lei e por elas viviam e morriam em paz e gozo e não haviam os cobiçosos, os da inveja e tudo aquilo que provém dos que não tem frutos ótimos ou frutos não tem.
7. Suas nascentes eram puras e como tempo os banhavam, o vento era fresco não pareciam vir do deserto, mas o elixir de kairos o qual convém a Marchal pelos 12 mestres era guardado e defendiam a Halul de Marchal, como chamavam a abertura do tempo.
8. Aquele povo era um povo feliz e prospero, e com o retorno dos viajantes muitas histórias eram narradas e escritas pelos 12 mestres, e habitaram eles em paz por muitas semanas, na ausência de inimigos e adversidades porquanto nenhuma moléstia os tomava.
Livro Manuscritos dos Tempos de Gerson Machado de Avillez
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